segunda-feira, 11 de abril de 2011

PALAVRAS...

A arte da palavra, como já disse a um amigo, é o instrumento da fala que os homens utilizam para se comunicar, sabendo eles que palavras podem doer mais que qualquer tortura. Ouvi uma vez que palavras soltas são como gravetos secos jogados a uma fogueira. O pior de tudo é um dia ouvir, embora que sejam em outras palavras, que você é seco ou sem coração ou que tenha um coração de pedra, pelo fato das pessoas acharem que você não gosta de ser mimado ou de receber carinho. Daí vem a pergunta que não quer calar ( é como se fossem badaladas de um sino na minha cabeça o dia todo): SERÁ QUE EU SOU ASSIM, UM CORAÇÃO DE PEDRA? OU SERÁ QUE NÃO? Será que tenho apenas uma armadura que me protege e que não revela o meu coração que pulsa e corre sangue? Ou será nada disso? Será a falsa impressão que passamos para os outros, até mesmo para as pessoas que achamos que nos conhecem? A verdade é que até mesmo os corações de pedra são capazes de chorar, de sentir alegria, tristeza, dor da saudade e até AMAR. Aí, você me pergunta: amar? E eu respondo: amar! Lembro que no filme O mágico de OZ havia um homem de lata que queria ser humano... E que, mesmo não tendo coração, era capaz de amar a todos. Percebi que ele não amou mais ou menos pelo fato dele não ter coração; só sei que ele foi capaz de sentir, no mais puro aço do seu peito, o sentimento de amar. Às vezes tudo isso é uma proteção que fazemos para nós mesmos, para não sofrermos. Todavia, baixamos a nossa guarda e mostrarmos que o nosso coração não é de pedra ao nos emocionarmos com o raiar do dia, ao presenciarmos o Crepúsculo, ao cair uma lágrima dos nossos olhos, ao vermos uma cena triste (seja ela de um filme ou da vida real), ao dizermos EU TE AMO! Enfim, se você conhece um coração de pedra saiba que até a mais dura rocha é capaz de amar... Plauton Filho

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Reflexão


Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial e acabei perdendo. Mas vivi, e ainda vivo! Não passo pela vida E você também não deveria passar! Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante.


Charles Chaplin